Quando tudo pode dar errado: por que toda empresa precisa investir em Segurança da Informação e Preservação de Acervos?
Você tranca sua empresa com cadeado, mas deixa os servidores abertos ao mundo? Você guarda contratos em cofres, mas deixa os arquivos digitais vulneráveis a apagões ou ataques? Se sua resposta é "claro que não", este artigo é para você.
Imagine perder todo o histórico da sua empresa por um clique errado. Ou ter os dados dos seus clientes expostos em um vazamento que viraliza na mídia. Parece exagero? Infelizmente, é mais comum do que você imagina.
O dia em que a empresa parou
Imagine o seguinte cenário real:
- Segunda-feira, 8h30. A equipe da contabilidade tenta acessar o sistema. Nada carrega.
- 8h45: O setor de vendas informa que os históricos de clientes sumiram.
- 9h: Um alerta: “Seus dados foram sequestrados. Envie 3 Bitcoins para recuperação.”
Esse é o terror de qualquer gestor, mas também a realidade de milhares de empresas brasileiras. Segundo o relatório State of Ransomware 2023, o Brasil está entre os países mais afetados por sequestros digitais (ransomware) em toda a América Latina.
(Leia o relatório da Sophos - https://www.sophos.com/pt-br/content/state-of-ransomware)
(EXAME - https://exame.com/tecnologia/hackers-dados-sequestro-caem-brasil/)
Você sabia que o custo médio de recuperação pode ultrapassar R$ 5 milhões, considerando paralisações, resgates, consultorias emergenciais e danos à reputação?
O que está em risco — e ninguém te contou
Além dos ataques, há um segundo inimigo: o tempo. Sistemas desatualizados, arquivos em formatos antigos, planilhas salvas em pendrives esquecidos. A maior parte dos gestores subestima o risco da perda silenciosa, onde projetos, contratos e registros somem simplesmente porque não foram preservados corretamente. Segundo o Arquivo Nacional, a ausência de políticas de preservação digital leva à perda irreversível da memória organizacional e pode comprometer decisões estratégicas, auditorias e até ações judiciais.
(Veja o guia do Arquivo Nacional sobre preservação digital - https://www.gov.br/arquivonacional/pt-br/servicos/gestao-de-documentos/orientacao-tecnica-1/recomendacoes-tecnicas-1/politica_presercacao_digital.pdf)
A lei não perdoa o despreparo
Se você lida com dados de clientes, alunos, pacientes ou associados, a responsabilidade é sua.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que empresas adotem medidas técnicas e administrativas de segurança.
A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) já iniciou fiscalizações e pode aplicar multas de até R$ 50 milhões, além de sanções como suspensão de operações e exposição pública de infrações. Desde a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas brasileiras passaram a ter a obrigação legal de proteger os dados pessoais de seus clientes, funcionários e parceiros.
(Conheça as sanções da LGPD pela ANPD - https://www.gov.br/anpd/pt-br/assuntos/noticias/anpd-publica-regulamento-de-dosimetria/Resolucaon4CDANPD24.02.2023.pdf)
O que acontece com quem ignora?
Empresas perdem contratos por não atender à ISO 27001, norma internacional de segurança da informação. Instituições de ensino perdem acervos acadêmicos por não preservar corretamente seus repositórios digitais.
E-commerces enfrentam boicotes e cancelamentos após vazamentos de dados de clientes. Não ter uma política de segurança da informação não é mais uma falha técnica. É um risco jurídico e institucional. E como você vai explicar a perda de dados para seus investidores, clientes ou a Justiça?
O que a maioria faz — e está errado
- Criam senhas fracas como “empresa123”
- Armazenam tudo em planilhas soltas no e-mail
- Usam o mesmo login para todos os setores
- Confiam em backups automáticos sem testar
- Acham que antivírus gratuito é suficiente
- Ignoram auditorias e normas como ISO 27001
Essas práticas não protegem sua empresa. Pelo contrário: facilitam ataques e perdas.
E o que fazem as empresas que sobrevivem?
Elas adotam uma postura proativa:
- Implementam firewalls, WAFs, backup e hardening dos seus ativos.
- Fazem treinamentos internos de conscientização sobre segurança.
- Adotam repositórios digitais confiáveis, como o Archivematica e o Access to Memory (AtoM2), para garantir a preservação do seu conhecimento institucional.
- Contratam especialistas em LGPD e ISO 27001 para fazer tudo dentro da lei.
Segurança não é um custo. É um investimento que garante a continuidade do seu negócio.
Como a Brute Force Security pode te ajudar.
A Brute Force Security é referência no Brasil em tecnologia segura com foco na continuidade dos negócios. Entregamos:
Segurança da Informação Completa
- Firewalls, WAF, SIEM, backups automatizados
- Hardening de servidores, detecção de intrusos
- Simuladores de ataques e campanhas de phishing
- Auditorias e relatórios de conformidade
Preservação Arquivística de Acervos Digitais
- Implantação de repositórios confiáveis (RDC-Arq)
- Digitalização, classificação e ingestão com o Archivematica
- Publicação de acervos em Access to Memory (AtoM2)
- Criação de planos de preservação e adequação às normas técnicas
Soluções Digitais Seguras e Escaláveis
- Sites e Lojas Virtuais com UX/UI profissional
- Cursos EaD, CRMs, sistemas SaaS sob demanda
- Hospedagem segura com monitoramento proativo
- Selo de Site Seguro e auditoria técnica
Conformidade com LGPD e ISO 27001
- Diagnóstico completo e plano de adequação
- Criação de políticas internas, termos e consentimentos
- Treinamento de equipes e suporte jurídico parceiro
Seja você uma escola, clínica, escritório, e-commerce ou instituição pública — nossos serviços são moldados para proteger seu futuro digital. Tudo baseado nas melhores práticas nacionais e internacionais. Tudo com foco em segurança, continuidade e conformidade legal.
Conclusão
Investir em segurança da informação e na preservação dos acervos digitais não é uma escolha, é uma necessidade. Empresas que negligenciam esses pontos estão não apenas colocando dados em risco, mas também sua própria reputação e existência. Não espere a tragédia bater à porta para agir. Proteja seu negócio hoje. Preserve sua história amanhã. E conte com a Brute Force Security para transformar riscos em proteção real.
Felipe Perin
Especialista em Archivematica, Access to Memory (AtoM 2), Open Journal System (OJS), preservação de acervos, segurança da informação, teste de invasão, gestão eletrônica de documentos e auditor.
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Quando o silêncio se torna um risco: Os órgãos públicos brasileiros precisam preservar seus acervos digitais e o que pode acontecer se não fizerem isso.
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